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PF investiga caso de traficante que compravam votos com crack



Seja na comunidade mais isolada do interior ou no bairro mais nobre da capital, há sempre alguém disposto a oferecer e a receber vantagens em troca do voto. A afirmação pode até soar estranha, mas a verdade é que prática da compra de votos é mais usual do que se imagina. Os negociadores usam as moedas de troca mais improváveis para convencer o eleitor a apoiarem seus candidatos.

A Polícia Federal de Parnaíba, por exemplo, apura um caso grave em que traficantes compraram com drogas votos de usuários. O caso foi registrado na cidade de Luis Correia no dia 3 de outubro do ano passado, data do primeiro turno das eleições gerais.

No dia, um homem identificado como Francisco da Conceição Bernardino Damasceno, o “Doutor” [foto ao lado], foi preso em flagrante portando uma por pedra de crack. O entorpecente estava envolto em material de campanha do candidato a governador Sílvio Mendes (PSDB) e de Tadeu Maia, que disputou uma vaga no parlamento estadual.

Ao prestar depoimento, o acusado afirmou que recebeu a droga e os santinhos de um homem que ele identificou como Luiz Gonzaga, o “Luquinha”, apontado como traficante. No local, segundo o acusado, haviam mais de 40 pessoas, algumas delas portando até o Título de Eleitor.

Diz o depoimento de “Doutor” à Polícia Federal: “(...) o 'Luquinha' perguntava se os mesmos já tinham votado, e quando os mesmos respondiam que não, ele dava os 'santinhos' e a pedra de 'crack', e mandava para as pessoas votassem nos candidatos dele (...)”.

O Portal AZ tomou conhecimento da ocorrência e possui uma cópia do Auto de Exibição e Apreensão, expedido e assinado pelo delegado chefe da Delegacia de Polícia Federal de Parnaíba, Francisco Raimundo Mendes Gonçalves, que encaminhou o caso à Secretária de Segurança.


Por Eric Costa e Rômulo MaiaEdição Blog do Pessoa  

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