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Paciente de Parnaíba está sem remédios devido debito da secretária de Saúde do Piauí


 Pelo menos 50 tipos de medicamentos excepcionais são pedidos, por meio da Justiça, à Unidade de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde. São medicamentos como o da enfermeira Rosália Alves, que precisa fazer uma nova quimioterapia – a Tykerb, pois as existentes não surtiram efeito. Ela sofre de câncer de mama.

Após inúmeras tentativas de conseguir o remédio através de despachos adminitrativos na Secretaria de Saúde (Sesapi), Rosália conseguiu uma liminar no dia 15 de janeiro, com a desembargadora Rosimar Leite do Tribunal de Justiça, que determinou que à Secretaria, em regime de urgência, que fornecesse a medicação para a enfermeira, mas até o hoje(29) o remédio não chegou. Rosália e outra paciente de Parnaíba estão “descobertas” sem tomar a medicação.

Segundo Natália Takeuchi Ayres, diretora de Unidade de Assistência Farmacêutica, este e os outros 49 tipos de remédios, que não fazem parte da lista regular de medicamentos excepcionais fornecidos pela farmácia, são medicamentos de produção específicas, que devem ser feitos sob encomenda e por isso demoram a chegar.


“São medicamentos restritos que fogem do controle da farmácia e só são feitos por encomenda, porque a matéria prima é cara e isso demanda um tempo. Pelo menos 50 tipos de medicamentos atípicos são pedidos por via judicial para tratar doenças respiratórias, oncológicas, do sistema imunológico dentre outras. Temos tentado, na medida do possível atender a demanda”, explicou a diretora. 

Mas, a filha da enfermeira, Thissiane Cavalcante, descobriu que a Expressa Distribuidora, possui 19 caixas da medicação em estoque, e informaram que não enviam o medicamento porque existem débitos da Secretaria de Saúde com a empresa.

“Eles me disseram que tem débitos do ano passado e só vão fornecer mediante o pagamento desses débitos anteriores ou um adiantamento. Essa empresa venceu o pregão para fornecer esses medicamentos para o governo”, explicou Thissiane Cavalcante.

Ela disse ainda que não são necessárias duas a cinco semanas para a medicação está no Estado, como informa o governo. “Essa empresa é de Fortaleza-Ce, está a 50 minutos de Teresina e eles têm 19 caixas em estoque. Três caixas garantem três meses de quimioterapia para minha mãe. É só o governo negociar as dívidas”, finalizou.
a secretária de Saúde, Lílian Martins, negou em uma entrevista à um programa de TV da capital que tenha problemas com pagamento de fornecedores. A secretária disse ainda que o Tribunal de Justiça e a Sesapi estão montando uma equipe técnica para reduzir o número de liminares.
fonte: cidadeverde / edição: parnaibanoticias

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