Piauí possui mais de 50 mil doadores de medula óssea cadastrados
Hemopi
A solidariedade do povo piauiense é um traço marcante. E foi apostando nessa característica que o Centro Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) investiu em campanhas de sensibilização de possíveis doadores de sangue e medula óssea. Tal iniciativa foi responsável por um salto nos números do Estado, que possui atualmente cerca de 50 mil doadores cadastrados.
“Este realidade começou a ser modificada no ano de 2008 quando o Hemopi começou a descentralizar suas ações. Percorremos mais de 70 municípios do interior do Estado conversando e explicando para a população a importância de ser doador de medula óssea”, conta a supervisora de Educação e Marketing do Hemopi, Suzanne Rocha.
E o esforço deu certo. Os piauienses entenderam a necessidade de estar cadastrado e aderiram ao movimento. Entretanto, devido a miscigenação brasileira, a compatibilidade entre doador e paciente é muito difícil e é preciso aumentar o número de cidadãos dispostos a salvar vidas através do ato da doação.
“Para se cadastrar é muito simples. O doador deve ter entre 18 e 55 anos de idade e estar saudável. Ele deve procurar o Hemopi, com seu documento de identidade em mãos, e doar 10 ml de sangue para análise. Os resultados são encaminhados para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome)”, explica Suzanne Rocha.
Caso haja compatibilidade entre paciente e doador, o voluntário será comunicado e convidado a realizar a doação. Na região Nordeste, apenas hospitais de Recife (PE) estão habilitados a realizar a captação da medula. O doador e um acompanhante terão todas as despesas de deslocamento e hospedagem arcadas pelo Ministério da Saúde. “O processo de coleta é seguro e pouco invasivo. É retirado apenas 10% da medula do doador. O corpo humano restabelece o que foi coletado em cerca de 15 dias”, informa a supervisora de Educação e Marketing do Hemopi.
fonte: pi.gov.br