Pesquisa do MMA mostra que brasileiro quer banir uso de sacolas plásticas
A pesquisa "Sustentabilidade: Aqui e Agora" aponta que 60% dos brasileiros são a favor de uma lei que proíba o uso de sacolas plásticas. Esse é um dos dados do levantamento que a titular do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, apresenta nesta quinta-feira (25), no Auditório da Fundação Getúlio Vargas, na Bela Vista, São Paulo, sobre a percepção dos brasileiros com relação ao meio ambiente, hábitos de consumo e principais formas de contribuição para um futuro mais sustentável.
Entre os dados mais positivos da pesquisa, o meio ambiente aparece como prioridade sobre o crescimento econômico. O estudo revela ainda que a população crê que qualquer mudança causada na natureza pela ação humana provavelmente vai piorar a atual situação e também que apenas com grandes mudanças de hábito e de consumo será possível conservar os recursos naturais.
Esgoto, lixo, enchentes são reconhecidos como problemas ambientais e a população se mostra disposta a separar lixo para a reciclagem, eliminar o desperdício de água e participar de campanhas de redução de energia.
A pesquisa foi realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Synovate e o Wal-Mart Brasil, para identificar o potencial de adesão da população a comportamentos ambientalmente responsáveis e as contradições, mitos e erros de informação, que levam milhares de cidadãos a agirem de modo ainda predador e pouco engajado.
Histórico
O Ministério vem realizando a cada quatro anos, desde 1992, pesquisa nacional que acompanha a evolução da consciência ambiental no País. Os dados da pesquisa "O que os brasileiros pensam do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sus tentável" (MMA-Iser, 1992, 1997, 2020, 2006) revelam que a consciência cresce em todas as classes sociais e regiões brasileiras, mas que ainda existe um abismo entre a preocupação e o comportamento efetivo.
Mais do que isso, persiste a tendência dos brasileiros considerarem como "meio ambiente" apenas flora e fauna, deixando de fora o ambiente humano por excelência que são as cidades.
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