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projeto Flor de Cacto, de combate à exploração sexual será implantado em Parnaíba



O projeto Flor de Cacto, uma parceria entre a Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) e a Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República, encontra-se em fase de implantação no Piauí. O programa tem o intuito de desenvolver ações integradas e referenciais de enfretamento à violência sexual infanto-juvenil.

Lançado em novembro passado, o projeto terá duração de um ano e será realizado nos municípios de Parnaíba, Picos, Luís Correia, Marcolândia, São João da Fronteira e União. “Dentre as cidades que possuem o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) essas foram escolhidas por sua localização estratégica, no litoral ou em entroncamento. No litoral, há a questão do turismo, que acaba sendo um fator de maior cuidado com relação à violência sexual, e nos entroncamentos há a questão do grande trânsito de caminhoneiros, o que merece também uma vigilância redobrada”, afirma Luciana Cristina, uma das coordenadoras do projeto Flor de Cacto.

O programa possui metas e ações específicas e, nesse primeiro momento, serão realizadas reuniões de articulação nos municípios com o envolvimento dos gestores, promotoria e representantes locais. Através do diagnóstico rápido, serão levantadas as estatísticas de cada região e, a partir daí, terá início a capacitação. “Nosso intuito é capacitar os atores que agem diretamente nessas cidades. Realizaremos seminários, audiências públicas e visitas de monitoramento a fim de explanar os conceitos que rondam a questão da exploração sexual. Pretendemos assim fortalecer a rede e gerar a consciência da participação de cada indivíduo no enfrentamento dessa questão social”, enfatiza.

Estatísticas nacionais da Secretaria de Direitos Humanos dão conta de que já foram registradas 1.822 denúncias de crianças e adolescentes vítimas de alguma forma de violência sexual no Piauí. Esses números dizem respeito apenas aos registros do Disque Denúncia (100). “Por ser uma atividade clandestina, as estatísticas não refletem de fato a situação real, daí a importância da promoção de programas como o Flor de Cacto”, ressalta a coordenadora.

ccom
Edição: parnaibanoticias

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