Notícias de Parnaíba, Teresina, Picos, Bom Jesus, Piripiri, Luís Correia, Ilha Grande, Cajueiro da Praia, Buriti dos Lopes, Bom Princípio, Murici dos Portelas, Caxingó, Caraúbas, Cocal, Cocal dos Alves, Brasileira, Capitão de Campos, Piracuruca, Esperantina, Joaquim Pires, Batalha e interior do Piauí. Além de cidades do Ceará, Maranhão e Brasil.

Hidrelétricas do Parnaíba terão projetos reanalisados pelo Ibama

Duas das cinco usinas do complexo conseguiram LPs, mas não atrairam interessados. Hidrelétricas totalizam mais de 400 MW de capacidade


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis criou um grupo de trabalho para avaliação ambiental dos projetos hidrelétricos do rio Parnaíba. O GT vai analisar e avaliar estudos ambientais e os demais procedimentos legais necessários ao licenciamento de aproveitamentos hidrelétricos, assim como as autorizações complementares ao procedimentos. O grupo, com atuação de três meses, será vinculado tecnicamente à diretoria de Licenciamento Ambiental.

De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, 11 de fevereiro, a equipe técnica do grupo será constituída de analistas ambientais da sede do Ibama e de superintendências do órgão nos estados, consideradas as
expertises em licenciamento ambiental e em procedimentos autorizativos complementares. Ao final dos trabalhos, a equipe técnica deverá apresentar relatório sucinto sobre as análises e avaliações produzidas. Os produtos de análise e avaliação oriundos do grupo, em forma de relatórios e pareceres técnicos, serão recepcionados pelo coordenador de licenciamento de hidrelétricas, ao qual caberá aos demais encaminhamentos legais no âmbito da diretoria de Licenciamento Ambiental.

As cinco usinas do Parnaíbas - Cachoeira (63 MW), Castelhano (64 MW), Ribeiro Gonçalves (113 MW), Uruçuí (134 MW) e Estreito (56 MW)-, que ficam entre Maranhão e Piauí - estão sendo licenciadas pelo Ibama. O governo pretendia licitá-las no leilão A-5, realizado em dezembro. Na ocasião, apenas as hidrelétricas de Cachoeira (PI, 63 MW) e Estreito Parnaíba (PI, 56 MW) conseguiram as licenças prévias para participar do certame, mas sem receber lances. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse que os projetos devem entrar nos próximos leilões A-5 previstos para este ano.

Na ocasião, ele afirmou que uma das razões para essas usinas não receberem ofertas foi o número de condicionantes da licença prévia, consideradas pesadas pelos investidores. Ele disse ainda que conversaria com o Ibama para tentar rever as 39 exigências ambientais. A diretora de licenciamento ambiental do Ibama, Gisela Forattini, disse também que a revisão é possível desde que embasadas em bons estudos. Ela não considerou as condicionantes pesadas.

edição: parnaibanoticias

Popular Posts